REF/LC.23:39
Segunda-feira a referência era AP.3:20 e o título do texto “FOI UMA SURPRESA…”. O time de Nicolas foi para o vestiário no intervalo com o placar dando vitória para o adversário, 1X0 para eles. O pai não gostou nada disso, o time estar perdendo foi uma surpresa. Afinal, era o time cotado como favorito ao título e levar um gol assim foi inesperado.
Agora trazendo para a realidade, você por acaso já viu crente se surpreendendo porque está “perdendo” ou sofrendo como todo restante do mundo? Ao menos para mim é muito normal ver crente achando que faz parte do “time favorito” e que por conta disso a vitória é certa. Mas assim que a dificuldade vem, começa a reclamar e se achar injustiçado. Tal ideia de merecimento se reflete na oração, assim como vimos na oração do pai da nossa história: “Faz a gente vencer“
Terça-feira a referência foi GN.22:2 e o título do texto foi “NÃO FOI DESSA VEZ…”. O time do pai e do filho perdeu! O pai ficou P# da vida, tentou acalmar o filho e prometeu voltar para se “vingar” no próximo ano: Ano que vem vamos ganhar. Uma das grandes dificuldades do cristão é entender que os conceitos de Jesus e os nossos geralmente são muito diferentes.
Quem quer ser grande que seja o menor, quem quer mandar que sirva, quem quer vencer que morra para si…
Não há problema algum em orar para “vencer o jogo” e também não está errado o cristão dizer que vai vencer. O problema é que vemos pessoas orando e afirmando isso sem estarem dispostas a pagar “o preço” (entenda carregar a cruz), para que isso de fato se torne verdade. Afinal, já falamos aqui que acreditar até o diabo acredita, inclusive varias vezes ele troca ideia com Jesus, com Deus e isso não significa muito, pois como já vimos aqui também, a fé não tem relação alguma com acreditar que Deus existe.
Por fim, quarta-feira, com a referência de MT.19:16:30 e o título “A PERGUNTA REPETIDA…” vimos Nicolas enchendo seu pai de perguntas e não deixando tempo suficiente para o pai responder. O pai ficou meio irritado e apelou para a esposa, na intenção de fingir estar ocupado. Porém, no final das contas foi confrontado com a mesma pergunta que o filho já havia feito lá no fim do primeiro tempo: ” a gente não orou?“
Já viu alguém orando e depois ficando indignado porque não aconteceu o que ou como ele queria? Ah, mas isso é uma das coisas mais comuns entre os que acreditam em Deus . Não oram, exigem! E se não acontecer como querem, estão dispostos a acreditar em qualquer outra coisa que prometa dar a eles o que desejam: “VAI ACONTECER, PORQUE VOCÊ MERECE!”