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5 de julho de 2022 por Maria Eduarda Trelha

IRREVERENTES

IRREVERENTES
5 de julho de 2022 por Maria Eduarda Trelha

REF/Ml 1:6

“O filho honra seu pai, e o servo o seu senhor. Se eu sou pai, onde está a honra que me é devida? Se eu sou senhor, onde está o temor que me devem? “, pergunta o Senhor dos Exércitos a vocês, sacerdotes.

Eu posso arrumar toda a casa, tirar as melhores notas, mas se eu não obedeço, certamente não honro minha mãe. Se sei o que devo fazer e assim não o faço, certamente não temo minha mãe. Faço esse paralelo com exemplos simples para encaixar com a caminhada que temos com Cristo.

Esse texto de Malaquias é uma exortação do próprio Deus contra o povo que estava agindo de uma forma extremamente perversa. E por algum motivo, esse versículo está martelando na minha cabeça e aparecendo em minhas orações já faz quase duas semanas.

Como filhos, é fácil fazer de tudo, assim como o filho mais velho descrito no relato dos filhos pródigos, e mesmo assim não honrar a Deus, que é o nosso pai. Da mesma forma, é fácil chamar Ele de Senhor, e não se submeter às coisas que Ele nos ordena.

E olhando pra minha vida, vejo que durante muito tempo ignorei muitas ordens, e muito menos reconhecia a voz que me chamava, que exortava e ordenava. Pode um filho não reconhecer a voz do Pai? Sim, quando não há relacionamento. Se não há relacionamento também não há obediência, e se não há obediência, logo, não há temor.

Esses últimos meses tem sido meses de muita quebra, tenho visto minha dificuldade em obedecer, o quanto não estou disposta a sofrer, é como se meu coração estivesse sendo revelado, e todos os meu argumentos Deus tem quebrado, de forma que meu coração se torne um coração de carne e sincero. Os sentimentos que tomaram conta da minha vida nesses meses tem sido alegria, solidão, medo e raiva. Mas em momento algum estive só, apesar de ter me sentido por mutias vezes dessa forma. Quando saio da neblina percebo que Jesus esteve do meu lado em meio ao caos, em meio a solidão e ao medo de estar no alto mar, em um pequeno barco e coberta de névoa que me impede de ver o caminho ao redor.

No final, sei que é necessário o processo, mesmo que eu odeie com todas as forças o sofrimento. Esse mesmo Deus que me chama de filha e me chama a obediência está me ensinando a sofrer. É por meio do sofrimento, quando estamos em pedaços, quebrados e reduzidos ao pó, que podemos ser refeitos, pois toda falsa segurança é removida, o falso chão com as dependências vãs são arrancados dos nossos pés.

“Eu sempre os amei”, diz o Senhor – Malaquias 1:2

O Pai exorta seus filhos, mesmo que seus filhos não o deem a devida honra e o devido temor. Ele exorta pois verdadeiramente ama a sua criação, e faz questão que sejamos filhos verdadeiros, filhos que Ele olha e enxerga Cristo em nós.

Agora que posso ver, também posso ouvir. Aquele que tem ouvidos, ouça. Aquele que ouve, obedeça.

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1 comment

Mari Trelha disse:
6 de julho de 2022 às 07:15

Muito verdadeiro !
Muito profundo!
Deus abençoe tuas palavras!

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