REF/MT.27
“Queremos Barrabás!”…”Queremos Barrabás!”…
Pediram Seu sangue e a vontade foi aceita.
Um era bandido, o outro diferente.
Mas ali ninguém se importava, estavam com a frase feita.
“Crucifiquem! Crucifiquem!”
Apontavam para o Inocente.
Escolhido, espancado e entregue.
Jogado ao cerco militante,
Desnudado, recebe “seu” manto.
Coroado e deboche expelido:
“Salve, rei dos judeus!”
Não és tu o escolhido?
Um pouco de cuspe, alguns açoites de vara,
Todos rindo e zombando!
Pranto engolido, inicia a caminhada.
Pregado pela mão, preso pelo pé,
Sangrando, agonizando, ouve:
“Por que não te salvas homem de Nazaré!?”
Enfim um último expiro:
“Por que me abandonastes Javé?”
Está feito!
Assim o Presente foi entregue a todos.
Mas quem valoriza um presente que não pediu? Quem dá valor para um presente que não deseja receber?
Não damos valor ao que recebemos, quando não sabemos o preço que foi pago. Mas a outra parte, a parte que NOS envolve é aceitarmos com o coração grato a graça que nos foi ofertada.
Um triste presente!
Veia poética redescoberta! Vá em frente nessa rota.